A resposta é: depende.
Quando o urologista faz o diagnóstico de um câncer de próstata, para saber qual o melhor tratamento para este paciente, e se o câncer é curável ou não, é necessário realizar uma série de exames para se descobrir em qual estágio a doença se encontra.
Os exames realizados são ressonância magnética multiparamétrica da próstata, cintilografia óssea, e em casos selecionados o PET- PSMA.
Para se determinar o melhor tratamento e as chances de cura, vamos levar em conta os dados de PSA, exame de toque retal, o resultado da biópsia da próstata e dos demais exames citados acima.
Após a análise de todos esses dados, vamos estratificar a doença, ou seja, classificá-la em um grau de agressividade e de comprometimento oncológico. Esta estratificação é essencial para escolhermos o melhor tratamento com maiores chances de cura.
Após a estratificação temos basicamente 3 opções:
– Para casos de agressividade muito baixa hoje em dia não tratamos o câncer, pois sabemos que a maior parte destes paciente a doença não vai progredir. Portanto fazemos reavaliações seriadas a fim de detectar qualquer progressão da doença que necessite tratamento. Nos chamamos isto de vigilância ativa.
– Para casos de agressividade baixa, intermediário e alta onde os exames mostram que a doença está localizada optamos por tratamento, seja por cirurgia ou radioterapia. Nestes casos as chances de cura são superiores a 90%.
– Em situações em que os exames demonstram que o tumor já se espalhou para outras localidades, as metástases, o tratamento é basicamente com medicações associado a não a radioterapia, e não se tem mais intenção de cura, o objetivo é prolongar ao máximo a sobreviva e aliviar sintomas.