Biópsia da próstata: para que serve e como é feita

A biópsia da próstata serve para diagnosticar câncer de próstata, frente a uma suspeita. Seu urologista pode recomendar uma biópsia se o exame de PSA ou exame de toque retal sugerirem que você pode ter câncer de próstata.  Valores de PSA superiores a 2.5 ou pacientes que apresentem uma subida constante em exames de PSA seguidos são considerados como casos suspeitos. No caso do toque retal, o urologista se preocupa quando encontra nódulos endurecidos na zona periférica da próstata.

 O ideal é que se faça uma Ressonância magnética multiparamétrica da próstata antes da biópsia para se avaliar possíveis lesões suspeitas na ressonância que ajudem a guiar a biópsia  (Fiz uma Ressonância magnética da próstata e apareceu uma lesão PI- RADS. O que é essa classificação e o que significa?– ver artigo anterior). Quando se encontram lesões suspeitas na ressonância magnética e se faz uma biópsia guiada por estas lesões chamamos isto de biópsia de fusão, que tem apresentado chances maiores de se diagnosticar o câncer frente aos casos onde a ressonância magnética não é realizada.

Durante uma biópsia da próstata, uma agulha é usada para coletar várias amostras de tecido da próstata. Existem diversas técnicas para se realizar isto. Normalmente a agulha entra no paciente por via transretal ou por via transperineal, tudo depende da técnica que o médico está habituado e do tipo de equipamento que o auxilia. O procedimento é realizado por um médico urologista sempre com o auxílio de imagem de ultrassonografia transretal da próstata.

Amostras de tecido da próstata são examinadas ao microscópio em busca de alterações sugestivas de câncer de próstata. Se o câncer estiver presente, é dado um grau de agressividade do tumor, o score de Gleason ou o score ISUP. Com o resultado da biópsia o urologista vai saber se o paciente possui ou não o câncer da próstata e poderá avaliar o melhor tipo de tratamento caso a caso.

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